sábado, 28 de maio de 2011

DIA DA TERRA

Há 41 anos, em 22 de abril, cientistas criaram o “Dia da Terra”. Desde então, a consciência das pessoas parece ter aumentado: segundo pesquisas, 48% dos americanos agora acreditam que os perigos da mudança climática são reais, mais do que os 41% em 2009 e os 31% em 1997.
Enquanto isso, as preocupações ambientais estão na oitava posição da lista de preocupações dos americanos, atrás do terrorismo, imigração ilegal e poder do governo federal.
Conseguir que as pessoas se preocupem com as ameaças ambientais, especialmente as “distantes”, como alterações climáticas, não é tarefa fácil. E, segundo os especialistas, pode nem importar muito, já que muitas pessoas fazem coisas consideradas ambientalmente saudáveis, mas não por razões ambientais.
A pesquisa foi focada em entender o que o público pensa sobre a mudança climática. Os cientistas descobriram que 18% dos americanos estão alarmados, convencidos da gravidade do aquecimento global, e tomam medidas para alterar o seu comportamento. Outros 33% estão preocupados, mas não agem.
19% das pessoas estão cautelosas, ou seja, acreditam que a mudança climática é um problema, mas não sentem senso de urgência sobre o assunto. Os não engajados (12%) e duvidosos (11%), por outro lado, ou não sabem muito sobre a mudança climática ou não acham que é um grande problema. E 7% das pessoas estão ativamente fazendo campanhas contra as alterações climáticas.
Surpreendentemente, todos os grupos de conservação consideram a energia um grande problema. A conservação e economia de energia são os focos. E as ações estão aumentando.
Parte da razão para isso é que as pessoas alarmadas estão apenas começando a fazer algo a respeito. Outra razão é que para muitas pessoas, a conservação é um meio para outro fim além do ambientalismo, como economizar dinheiro. Outros vêem o petróleo como questão de segurança nacional. Alguns religiosos acreditam que proteger a Terra é um mandamento bíblico.
Por essa razão, convencer mais pessoas de que a mudança climática está acontecendo pode não ser tão produtivo como tornar mais fácil para as pessoas serem ambientalistas, mesmo que elas não saibam disso.
Quase todo mundo pensa que andar de bicicleta, em vez de dirigir, reduzir o lixo e outros comportamentos são importantes. Mas há muitas lacunas entre o que as pessoas acreditam e o que realmente faziam. Cerca de 72% das pessoas disseram que é importante pegar carona ou utilizar transporte público, mas apenas 12% disseram que realmente fazem isso, e outros 2% disseram que não era importante, mas que faziam de qualquer jeito. Em contraste, as pessoas tendem a se envolver em atividades simples. 95% das pessoas disseram que desligar luzes desnecessárias é importante, e 90% realmente o faziam.
Há muitas, muitas coisas que qualquer pessoa pode fazer para controlar os impactos ambientais. E o dia 22 de abril é um bom passo para lembrar as nossas responsabilidades.





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Há muito tempo os cientistas tentam, sem sucesso, prever terremotos e catástrofes naturais. E, tendo em vista os últimos acontecimentos, qualquer pista seria muito útil.
Agora, um novo estudo descobriu que a atmosfera acima do epicentro do terremoto japonês de 11 de março sofreu mudanças incomuns nos dias que antecederam o desastre. A pesquisa pode oferecer uma possibilidade intrigante de previsão de terremotos (embora ainda distante).
A ideia não é exatamente nova. A teoria, que nos círculos da ciência se chama “Mecanismo de Engate Litosfera-Atmosfera-Ionosfera”, diz o seguinte: logo antes de um terremoto, a falha libera mais gases, especialmente o gás incolor e inodoro radônio.
Uma vez na atmosfera superior, a ionosfera, o gás radônio “tira” elétrons de moléculas de ar, dividindo-os em partículas carregadas negativamente (elétrons livres) e partículas de carga positiva. Essas partículas carregadas, chamadas íons, atraem água condensada em um processo que libera calor. A grande jogada é que os cientistas podem detectar esse calor sob a forma de radiação infravermelha.
Utilizando dados de satélite, os pesquisadores observaram a atmosfera nos dias antes do terremoto japonês, e descobriram que a concentração de elétrons na ionosfera aumentou nos dias antes do terremoto, assim como a radiação infravermelha. O dia 8 março, três dias antes do terremoto, foi o dia mais anômalo.
Os pesquisadores também analisaram dados de mais de 100 terremotos na Ásia, e encontraram correlações semelhantes para terremotos com magnitudes maiores que 5,5 e profundidades menores que 50 quilômetros.
A ideia dos cientistas é envolver pesquisadores do mundo inteiro em um esforço de “monitoramento” internacional da atmosfera. Antes de qualquer certeza, é preciso observar terremotos ao longo do tempo para certificar-se de que o fenômeno atmosférico é estatisticamente relacionado com as rupturas. Também é preciso saber quantas vezes essas anomalias atmosféricas aparecem sem um tremor associado.
No entanto, os pesquisadores já alertam que isso está longe de ser “uma grande descoberta”. O sucesso da previsão de terremoto não é garantido; até hoje, ninguém conseguiu prever um terremoto a partir de dados atmosféricos, e uma abundância de supostos precursores de terremotos, desde comportamento animal estranho a lençóis freáticos, se provaram não confiáveis.
Como cientistas que estudam terremotos já foram “queimados” muitas vezes no passado, os novos pesquisadores aprenderam a não ficarem animados com todos os métodos de previsão potenciais. Ainda assim, isso não significa que os planos em andamento de discutir a pesquisa sobre as mudanças na ionosfera não possam trazer bons resultado.
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Os funcionários da usina nuclear atingida pelo terremoto japonês estavam bombeando água contaminada para o oceano, ação que deve ter parado no último sábado. Agora que essa liberação de substâncias radioativas chegou ao fim, a dúvida que fica é: que impacto ou efeitos ecológicos essa radioatividade terá no meio ambiente?
Segundo os especialistas, a contaminação é provavelmente uma mera gota no oceano. Deixando de lado o trocadilho bobo, a questão é que as concentrações de iodo-131 e césio-137 (o conteúdo radioativo dos reatores nucleares) podem até ser altas, mas a capacidade de diluição do oceano é maior ainda. Além disso, as concentrações de radioatividade diminuem com a distância da fonte.
Os cientistas afirmam que os contaminantes se dispersam rapidamente, e depositam-se no fundo do mar. Como resultado, a concentração de água do mar a 30 quilômetros da usina nuclear é comparável aos níveis sugeridos como valores de referência, abaixo dos quais não há nenhuma preocupação sobre os efeitos na natureza.
Substâncias radioativas como o urânio estão naturalmente presentes no oceano. O impacto ecológico será, portanto, de alcance limitado. Os efeitos ecológicos devem ser localizados perto dos pontos de descarga.
Mesmo nas proximidades da usina, a água do mar provavelmente protegeu a vida marinha da nocividade da radioatividade. As concentrações minerais relativamente altas (de iodo, potássio e cálcio) na água do mar tendem a reduzir a concentração de césio-137, iodo-131 e estrôncio-90 drasticamente, em comparação aos sistemas de água doce.
Os dados a partir de amostras da água no mar da região indicam que os níveis de radioatividade precisariam ser “ordens de magnitude maiores” para produzir doses perigosas aos peixes locais.
Além disso, qualquer peixe mutante que nascer provavelmente morrerá rapidamente. Efeitos genéticos podem ocorrer como resultado dos lançamentos de radioatividade na água, mas parece improvável que eles serão observados graças à seleção natural de indivíduos em um ambiente tão enorme e aberto.
Para não ser de todo otimista, níveis de césio-137, em especial, e possivelmente de iodo-131, em peixes, moluscos e algas podem exceder as diretrizes para o consumo humano por mais algumas semanas.
Mesmo assim, o consumo representa perigo mínimo. Segundo os especialistas, ninguém consegue consumir sushi suficiente para obter os danos da radiação.
Os efeitos ecológicos locais tendem a ser temporários, devido ao vasto ecossistema marinho e sua capacidade de recolonizar áreas locais. Um exemplo é o ecossistema do Atol de Bikini, que foi severamente danificado por radiação graças a 20 testes nucleares realizados lá no final dos anos 1940 e 1950. O lugar se recuperou significativamente dentro de uma década, e agora é uma área de mergulho espetacular; não só a vida marinha lá é próspera, como segura para comer





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Segundo um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), o mundo deve consumir três vezes mais recursos naturais do que as taxas atuais a partir de meados do século.
O crescimento populacional e a prosperidade são os principais culpados. Até 2050, a humanidade provavelmente gastará cerca de 140 bilhões de toneladas de combustíveis fósseis, minerais e minérios anualmente.
Segundo a ONU, o que levaria ao aumento da demanda por recursos é uma realidade nova; hoje, existem mais um bilhão de consumidores de classe média como resultado da rápida industrialização dos países em desenvolvimento.
Se os recursos necessários para gerar esses bens e serviços forem utilizados de forma tão eficiente como atualmente, então enfrentaremos o enorme crescimento de 140 bilhões de toneladas.
O crescimento populacional também desempenhou um papel no aumento. Por exemplo, ao adicionar um indiano para a população global, isso é igual à adição de até quatro toneladas de consumo de recursos por ano. Ao adicionar um canadense médio, se está adicionando mais 25 toneladas. As populações do mundo desenvolvido estão estáveis, e algumas até mesmo caindo, então o desafio real são os países em desenvolvimento.
A projeção é baseada em dados sobre quatro recursos essenciais: minerais, minérios, combustíveis fósseis e biomassa.
A média global anual do consumo per capita em 2000 era de 8 a 10 toneladas, cerca de duas vezes mais do que em 1900.
A combinação de crescimento populacional, persistência de elevados níveis de consumo nos países industrializados, e aumento da demanda por bens materiais – particularmente em países como China, Índia e Brasil – fez com que o uso total de recursos crescesse oito vezes no século 20.
Segundo a ONU, a dissociação do crescimento econômico e consumo de recursos é importante. E, apesar de ela estar ocorrendo, não está ocorrendo rápido o suficiente.
Os autores do relatório descrevem a China como um caso de teste, porque quer continuar seu rápido crescimento econômico, mas usar os recursos de forma mais sustentável. As medidas que a China apresentou para conciliar esses objetivos serão de importância crucial para todos os outros países em desenvolvimento com intenções políticas semelhantes.
Que o meio ambiente vai sofrer com as ações humanas, já é fato bem conhecido; no entanto, a ONU lembra as pessoas de que elas não podem continuar a agir como se isso fosse inevitável.
Desde 2000, os preços dos recursos já começaram a subir e há um consenso entre os economistas que não é uma anormalidade, mas provavelmente o início de uma tendência de longo prazo. Porém, o aumento dos preços dos recursos é tão novo que ainda não se configurou na mentalidade das pessoas, quando se trata de economia.
O relatório sugere que os responsáveis políticos garantam que as nações em desenvolvimento reconsiderem suas estratégias de desenvolvimento, especialmente infraestrutura para energia, transporte, água e saneamento. Como projetar e construir infraestruturas terá um grande impacto sobre o fluxo de recursos.
A ONU prevê três cenários, sendo que no mais otimista deles o consumo anual per capita de consumo retornaria aos níveis de 2000, com 50 bilhões de toneladas sendo consumidas a cada ano.
Mas os autores reconhecem que as medidas necessárias para esse cenário seriam tão restritivas e pouco atraentes para os políticos que é quase impossível que isso ocorra. Pior: mesmo esse cenário ainda é muito pouco para alguns cientistas, que sentem que ele não iria reduzir o consumo e as emissões associadas a níveis sustentáveis.
No geral, o crescimento global populacional contínuo e o aumento do consumo contínuo é impossível a longo prazo e devastador a curto prazo para o meio ambiente. Os seres humanos têm que melhorar a produtividade dos recursos e mudar para níveis de consumo mais justos.
A contribuição mais fácil e barata para a sustentabilidade é promover a tendência existente de famílias menores; proporcionar acesso universal ao planejamento familiar para que as pessoas limitem o número de filhos que têm.
O melhor uso dos recursos também não é um desafio tão enorme assim. Segundo um relatório recente, só na Inglaterra, as empresas poderiam economizar cerca de 48 bilhões de reais utilizando matérias-primas de forma mais eficiente e gerando menos resíduos.
Tornar-se mais eficiente em recursos é bom para a própria empresa, pois aumenta sua rentabilidade e sua capacidade de crescer. Além de melhorar a competitividade, as empresas poderiam reduzir as emissões de carbono em 29 milhões de toneladas por ano; todo mundo ganha: tanto os negócios quanto o meio ambiente.[BBC]


CURIOSIDADES DA NATUREZA PERFEITA

A Islândia, país famoso pelo “sol da meia noite”, mostra que também pode proporcionar belas imagens com o céu escuro. Sorte dos islandeses que têm a chance de acompanhar o sol da madrugada no verão e a magia da aurora boreal no inverno.
Na noite dessa imagem, o céu exibia fantásticos tons de verde sobre o Jökulsárlón, o maior lago glacial do país. A figura ganhou, há dois meses, um concurso internacional de paisagens astrofotográficas. O fotógrafo combinou seis posições para captar não apenas os dois aneis verdes da aurora boreal, como também seus reflexos no lago sereno.
Visíveis ao fundo da imagem estão componentes da Via Láctea, os Aglomerados de Plêiades e a galáxia de Andrômeda.
Intensas ejeções de massa coronal (o material expelido pelo sol) já causaram auroras boreais que puderam ser vistas até o sul de Wisconsin, EUA. Tendo em vista que o sol avança em direção à máxima atividade solar nos próximos anos, muito mais imagens espetaculares de aurora poderão ser vistas no futuro próximo.[Nasa









No topo da lista está o “sanguessuga tirano rei”, Tyrannobdella rex, que mede cerca de cinco centímetros, mas com apenas uma mandíbula e dentes enorme
s. Esse bicho foi encontrado na mucosa nasal de uma pessoa no Peru







O peixe morcego “panqueca”, da Louisiana, EUA, vive em uma área coberta pela mancha de óleo derramada no Golfo do México. O pálido Halieutichthys intermedius se movimenta pelas profundezas desajeitadamente com suas barbatanas que lembram braços






cogumelo que nasce na agua,










Biólogos da Universidade Estadual de São Francisco, EUA, descobriram um cogumelo de 8 mm, ao qual deram o nome de Mycena luxaeterna (luz eterna), porque ele é bioluminescenteBiólogos da Universidade Estadual de São Francisco, EUA, descobriram um cogumelo de 8 mm, ao qual deram o nome de Mycena luxaeterna (luz eterna), porque ele é bioluminescente Essas espécies bizarras são apenas a ponta do iceberg, segundo cientistas. Pesquisadores acreditam que todas as espécies descobertas desde 1758 representam menos de 20% da vida na Terra, diz o entomologista Quentin Wheeler, da Universidade Estadual do Arizona. “Uma estimativa é que ainda restam 10 milhões de espécies a serem descritas, nomeadas e classificadas antes que possamos entender a complexidade e diversidade da nossa biosfera”, disse Wheeler.[POPSCI]







Uma aranha de Madagascar tece teias grandes o suficiente para atravessar rios e lagos, podendo chegar até dois metros, de acordo com pesquisadores da Universidade Estadual do Arizona. O material da teia é 10 vezes mais forte que Kevlar, usado para fazer coletes à prova de balas.
Essas espécies bizarras são apenas a ponta do iceberg, segundo cientistas. Pesquisadores acreditam que todas as espécies descobertas desde 1758 representam menos de 20% da vida na Terra, diz o entomologista Quentin Wheeler, da Universidade Estadual do Arizona. “Uma estimativa é que ainda restam 10 milhões de espécies a serem descritas, nomeadas e classificadas antes que possamos entender a complexidade e diversidade da nossa biosfera”, disse Wheeler.[POPSCI]








quarta-feira, 25 de maio de 2011

terça-feira, 24 de maio de 2011

História dos ANJOS CAIDOS - NEPHILIM - LEGENDADO BR - Parte 4 de 4

História dos ANJOS CAIDOS - NEPHILIM - LEGENDADO BR - Parte 3 de 4

História dos ANJOS CAIDOS - NEPHILIM - LEGENDADO BR - Parte 2 de 4

História dos ANJOS CAIDOS - NEPHILIM - LEGENDADO BR - Parte 1 de 4

O INEFAVEL NOME DE DEUS

Enoque, durante um sonho, foi informado sobre o Verdadeiro Nome de Deus. Esse nome, entretanto, lhe foi proibido de divulgar. E Deus lhe informou também sobre o castigo que iria ser lançado sobre a humanidade pecadora, através do dilúvio. Para que o Inefável Nome de Deus não fosse perdido após a catástrofe, Enoque fez com que esse nome fosse gravado numa pedra triangular, num alfabeto desconhecido, só inteligível aos anjos e a ele próprio. Portanto, ninguém sobre a terra, a não ser o próprio Enoque sabia a verdadeira pronúncia do nome de Deus. 
Antes do dilúvio havia sobre a terra civilizações bastante desenvolvidas em termos de artes e ciências. Para preservar os conhecimentos dessas antigas civilizações, Enoque fez com que vários textos fossem gravados em duas colunas, e em cada uma delas esculpiu o nome sagrado. Uma delas era feira de mármore, a outra fundida em bronze . Ele as colocou em um suntuoso templo que fez construir em um lugar subterrâneo, só dele e de alguns eleitos, conhecidos. Esse templo tinha nove abóbadas, sustentadas por nove arcos. No último arco Enoque mandou gravar o Delta Luminoso, e fez um alçapão onde guardou a pedra com o Inefável Nome de Deus nela gravado.
 
Com o dilúvio, todas as antigas civilizações foram destruídas e seus conhecimentos científicos e artísticos esquecidos. Noé e sua família foram os únicos sobreviventes, mas nada sabiam das antigas ciências. Das colunas gravadas por Enoque, somente a de bronze pode ser recuperada. Nela constava o Verdadeiro Nome de Deus, mas não a forma de pronunciá-lo, pois essa sabedoria estava escrita na coluna de mármore. Asim, essa pronúncia permaneceu desconhecida até que Deus a revelou a Moisés em sua aparição no Monte Sinai. 
Mas Moisés foi proibido de divulgá-la, a não ser ao seu irmão Aarão, que seria, futuramente, principal sacerdote do povo hebreu. Deus prometeu a Moisés, todavia, que mais tarde esse Nome seria recuperado e transmitido a todo o povo de Israel. Isso só aconteceu nos tempos de Shimon Ben Iohai, o codificador da Cabala, mas nem todo o povo de Israel compartilhou dessa sabedoria, uma vez que ela continuou sendo transmitida apenas aos rabinos que atingiam os grus mais altos na chamada Assembléia Sagrada. 
Moisés, no entanto,  mandou que o Nome Inefável, com a pronúncia correta, fosse gravado em uma medalha de ouro e guardado na arca da Santa Aliança juntamente com as tábuas da lei. Dessa forma, o Sumo Sacerdote, em qualquer tempo, poderia compartilhar dessa sabedoria e invocar o Grande Arquiteto do Universo na forma correta.  Mas a Arca da Aliança foi perdida numa batalha que os israelitas travaram contra os sírios. Mas, guardada por leões ferozes, os sírios nunca conseguiram abri-la e mais tarde ela foi recuperada pelos sacerdotes levitas. Durante as batalhas que o povo de Israel travou contra os filisteus pela posse da Palestina, a Arca foi perdida mais uma vez, sendo capturada pelo exército inimigo. Os filisteus, que não sabiam do poder que tinham nas mãos, fundiram a medalha de ouro com o Nome Inefável e a transformaram num ídolo dedicado ao Deus Dagon. Esse foi um dos motivos pelos quais O Grande Arquiteto do Universo instruiu Sansão para que este praticasse seu último ato de força no Templo dos filisteus em Gaza, pois esse era o templo de Dagon. 
De tempos em tempos, Deus comunicava a algum profeta o segredo dessa pronúncia, com a condição de que ele o mantivesse em segredo. Assim, durante longo tempo o Nome Inefável e a forma de pronunciá-lo ficaram ocultos, até que Deus o revelou a Samuel e este o transmitiu aos reis de Israel, Davi e depois a Salomão. 
Após construir o Templo de Jerusalém, (que reproduzia a forma e a estrutura do templo construído por Enoque, inclusive com os nove arcos, onde, no nono se erguia o Altar do Santo dos Santos, no qual a Arca da Aliança estava depositada), Salomão determinou a Adoniran, Stolkin e Joaben a construção de um templo dedicado á Justiça. Estes, após escolher e preparar o terreno, verificaram que aquele era exatamente o lugar onde Enoque havia construído o seu templo. Após demoradas pesquisas e árduos trabalhos escavando as ruínas do antigo templo, descendo a diversos níveis subterrâneos, os mestres destacados por Salomão, sob o comando de Adoniran, descobriram a coluna onde o sagrado Delta estava gravado. 
Dessa forma, o Verdadeiro Nome de Deus foi recuperado e pode ser transmitido ao povo de Israel na sua forma escrita, mas a forma de pronunciá-lo permaneceu desconhecida, pois a coluna de mármore, onde estava essa sabedoria estava inscrita, foi destruída pelo dilúvio. Somente Salomão, o Rei de Tiro e os três mestres que desceram ao subterrâneo detinham esse conhecimento. Com o desaparecimento daqueles personagens, ficou perdida novamente a pronuncia da Palavra Sagrada.. 

As instruções dos graus se referem ás viagens que o iniciando tem que fazer, a exemplo dos três Mestres, para encontrar a Palavra Sagrada. Simbolicamente, para o maçom essas viagens equivalem a uma descida dentro de si mesmo a fim de liberar a luz que existe dentro dele. Aqui temos novamente a evocação, tão cara aos gnósticos e aos alquimistas, da necessidade de encontrar “dentro de si mesmo” aquela energia que faz o homem integrar-se à divindade. 
Pois outra coisa não é a Palavra Perdida. O Inefável Nome de Deus é o principio que libera o espírito de suas amarras materiais e o torna livre para galgar as alturas e penetrar no reino da luz. Essa tradição freqüenta a mística de todas as religiões do mundo, desde o Budismo tibetano até á Cabala, que a desenvolve através da metafísica dos números e suas relações com a divindade.
Com a perda do verdadeiro significado, diz a lenda, foi este substituída pelas iniciais IHVH .que, depois de pronunciada, é coberta com três Palavras Sagradas, três sinais e três palavras de passe; sómente após o cumprimento desse ritual se chega ao Nome Inefável. De acordo com a tradição, os cinco primeiros iniciados no grau de Cavaleiro do Real Arco foram os próprios reis Salomão e Hiram, rei de Tiro, e os três Mestres que descobriram o templo sagrado de Enoque. 

APENAS IMAGENS...........................