quarta-feira, 19 de outubro de 2011

QUANDO A EQM PODE SER RUIM?


Alguns depoimentos que soaram assustadores a estas pessoas vieram de experimentadores da EQM cuja formação cultural e religiosa aproximavam-se daquilo que podemos chamar de radicais: materialistas abnegados, céticos contumazes para com as coisas espirituais, ateus, evangélicos com alta dose de preconceito religioso, homofóbicos, enfim, aqueles que tinham como base cultural a sua própria compreensão e nada mais.
Detalhe: digo que foi uma observação pessoal ,mas pude notar, em pesquisas da literatura sobre o tema, que há coincidência entre estes relatos assustadores e tais perfis sociais não só no Brasil, mas em todo o mundo.
A sensação que se tem, ou que eu tive, é a de que quando se abre uma fresta involuntária para a espiritualidade, os cegos de outras questões espirituais são bombardeados com uma carga tal de efeito contrário à sua crença de modo a fazê-lo alterar seu ponto de vista. Imagina: voce, ao deixar o mundo espiritual e vir para o ambiente dos chamados "vivos", sai com determinada missão específica. Ela, a missão, se perde por alguma razão alheia a sua vontade inicial: ambiente social, companhia, berço familiar, o acaso da vida. Vivido o EQM, a espiritualidade usa de meios radicais para fazê-lo reatar com os princípios traçados lá atrás. O que, em alguns casos, vi acontecer.
Uma das imagens mais comuns que ouvi dos vivenciadores de EQM que tinham o perfil do ceticismo/ateísimo foi o de se deparar com figuras horrendas, as quais poderíamos simplesmente chamar de diabólicas: imagens desfiguradas, ameaçadoras, fétidas e repulsivas. As pessoas sentiam-se como que sugadas por uma energia maligna que parecia querer absorvê-la e levá-la para um lugar sabidamente hostil. O individuo, no entanto, era resgatada e enfim refazia o laço de compromisso estabelecido antes da viagem ao mundo físico. O resgate acontecia quando em meio a um inferno de Dante: quente, assustador, pavoroso, interminável, surgia algum parente já falecido, ou um personagem familiar, explicava as regras da vida (ou vidas) e a fazia retornar. Muitas vezes ela via o médico, no seu retorno, dizendo que havia retomado o batimento cardíaco.
Um homem narrou que enquanto recuperava-se de uma cirurgia cardíaca, em uma UTI hospitalar, viu sair, dos cantos das paredes do teto do quarto, imagens assustadorea, de forma física indefinida, que voavam na sua direção como a querer sugar sua energia. Eram, segundo ele, vampiros na sua forma física e cor.(escuros e com dentes enormes) Ele, entubado, não conseguia gritar ou pedir socorro. Foi a aceleração do seu batimento cardíaco que chamou a atenção de médicos que o fizeram dormir através de uma injeção de calmante.
Uma outra mulher, ao entrar em um hospital da rede pública depois de um acidente, viu uma espécie de corredor  polonês na entrada do hospital. As duas filas eram formadas por figuras gigantes em forma de morcego. Segundo ela, eles abriam suas asas e abraçavam as pessoas que passavam pelo corredor. Principalmente os mais doentes. E este abraço era um ponto de sucção de energia porque o paciente ficava ainda mais moribundo após ser sugado.
Este relato coincide com algumas crenças religiosas que acreditam ser as redes hospitalares e também prisões lugares de grande concentração de seres que vampirizam vivos.
Ela, uma pessoa espirtualizada, disse que viu os seres  em forma de morcegos ameaça-la, mas não atacá-la como fez aos demais. Tais seres, afirmou ela, sabiam que ela andava em boa companhia espiritual. Tratava-se de uma evangélica de igreja tradicional extremamente cordata. Até aquele momento ela não acreditava em vida após a morte ou mesmo no sobrenatural.
Um dos relatos mais impressionantes que ouvi foi de uma mulher que tentou o suicídio e, num estágio avançado do que seria o seu encaminhamento para a morte, viu-se rodeada por dezenas de pessoas as quais sabia que também haviam cometido o suicídio. Tais espiritos, sofridos, relatavam o quanto era doloroso o seu processo de morte e o arrependimento pela decisão. Diziam ainda que ao contrário do que pensavam o suicídio não traria paz, mas apenas amplificaria seu sofrimento físico e também espiritual. Tal mulher pode retornar, claro, posto que falou comigo, e passou a fazer um amplo trabalho social para acolher potenciais vítimas de suicídio.
Estes relatos que repasso agora foram usados em um programa de TV. Outros, por serem mais impressionantes, foram preservados. Mas quem quiser se aprofundar sobre o tema já há uma vasta literatura sobre EQM ou Experiência Negativa de Quase Morte.
Retirado da Internet.

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