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O astrônomo John Rowlands e seu orientador, Nick Mitchell, da Universidade de Bath, na Grã-Bretanha, se dedicam a observar e fotografar nuvens noctilucentes ou mesosféricas polares. Pouco se sabe sobre a formação dessas nuvens brilhantes - noctilucente significa "com brilho noturno". Elas se formam tão alto que continuam a receber a luz do sol mesmo depois do entardecer.
As nuvens noctilucentes se formam a 85 km de altura, oito vezes mais alto que as outras nuvens mais altas, já nos limites da mesosfera (uma das camadas superiores da atmosfera). A igreja de St. Patrick, na costa norte da Ilha de Anglesey, no País de Gales, é considerada um dos melhores locais para fotografar o fenômeno.
Da igreja pode-se observar o céu com clareza, já que sobre o mar, o horizonte não é contaminado por reflexos de luz. As nuvens polares noctilucentes variam muito, em algumas noites surgem no céu e em outras, desaparecem por completo, sem que se saiba as causas. Provavelmente a ocorrência delas tem a ver com as condições atmosféricas.
A frequência deste tipo de nuvens pode dar indícios sobre mudanças no clima: acredita-se que elas sejam consequência de variações de longo prazo na mesosfera.
Pólo Norte
![]() “É evidente que estas nuvens estão mudando, um sinal que parte de nossa atmosfera está mudando e nós não entendemos como, porque ou como”, disse o cientistas atmosférico James Russell da Universidade de Hamptin (EUA). “Estas observações sugerem uma conexão com uma mudança global na baixa atmosfera e pode representar um alerta prévio de o ambiente da nossa Terra está mudando.” As nuvens foram primeiramente avistadas em 25 de maio por satélites e em 6 de junho diretamente por humanos no norte da Europa. As nuvens formam 80 km sobre a superfície terrestre em uma camada superior da atmosfera chamada mesosfera. Os tufos de vapor de água e cristais aparecem durante o verão sobre os Pólos Norte e Sul. O satélite AIM irá registrar duas temporadas completas das nuvens e ambas regiões, documentando efetivamente um ciclo de vida complete das nuvens brilhantes pela primeira vez. Os pesquisadores esperam descobrir como as nuvens noctilucentes se formam e como elas poderiam estar relacionadas à mudança global do clima. |
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