segunda-feira, 16 de maio de 2011

MARAVILHAS DO UNIVERSO

A maior explosão já vista no espaço foi causada por estrela despedaçada por buraco negro





A explosão mais brilhante, duradoura e variável já vista ocorreu em 28 de março no espaço, há cerca de 3,8 bilhões de anos-luz da Terra, na constelação Draco. A radiação de alta energia continua a iluminar e desaparecer do local.
A poderosa explosão intrigou astrônomos. Como, exatamente, isso aconteceu? Segundo os cientistas, pode ter sido o grito de morte de uma estrela conforme ela foi destroçada por um buraco negro.
A explosão parece de raios gama, o tipo mais poderoso de explosão do universo, que geralmente marca a destruição de uma estrela massiva. Entretanto, as emissões desses eventos dramáticos nunca duram mais do que algumas horas.
Também, apesar dos cientistas conhecerem objetos da nossa galáxia que podem produzir explosões repetidas, elas são milhões de vezes menos potentes que essas explosões.
Os cientistas estão utilizando diversos observatórios espaciais da NASA para estudar a explosão maciça. Ela foi detectada em 28 de março, através de uma erupção de raios-X, a primeira de uma série de explosões poderosas. O nome dado a ela foi explosão de raios gama 110328A.
Após a descoberta, os cientistas identificaram a fonte exata da explosão, o centro de uma pequena galáxia na constelação de Draco.
Daí surgiu a teoria de que a explosão incomum provavelmente surgiu quando uma estrela vagou muito próxima ao buraco negro central de sua galáxia. O fato de que a explosão ocorreu no centro de uma galáxia torna mais provável que ela esteja associada a um buraco negro maciço.
Forças intensas provavelmente despedaçaram a estrela, e o gás que restou continua a fluir em direção ao buraco negro. Segundo este modelo, o buraco negro formou um jato, que é a poderosa explosão de raios-X e raios gama.
Ou seja, os cientistas acreditam que os raios-X podem ser provenientes de matéria que se move perto da velocidade da luz em um jato de partículas formados pelo gás da estrela, que é absorvido em direção ao buraco negro.
A maioria das galáxias, incluindo a nossa, contêm buracos negros centrais com milhões de vezes a massa do sol. A estrela provavelmente sucumbiu a um buraco negro, menos massivo do que o da Via Láctea. O principal buraco negro da nossa galáxia tem uma massa cerca de 4 milhões de vezes a do sol.
Os astrônomos já detectaram estrelas despedaçadas por buracos negros supermassivos antes, mas nenhuma delas tem o brilho de raios-X e a variabilidade dessa explosão, que tem queimado repetidamente.
Os astrônomos vão continuar observando a explosão, para procurar por mais detalhes e mudanças. [LiveScience]

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A Bolha da Supernova de Tycho

Mas o quê é isso? Uma bolha de sabão cheia de fumaça? Nada disso, são os resquícios da supernova de Tycho, resultado de uma explosão estelar registrada há 400 anos pelo astrônomo Tycho Brahe. A nuvem de gás em expansão é extremamente quente, enquanto diferentes velocidades de expansão deram a ela esta aparência “fofa”. Apesar da estrela que deu origem à supernova já ter se extinguido, outra chamada Tycho G, muito clarinha para ser vista nesta foto, está sendo estudada. [NASA e NASA]

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Jovens estrelas na nuvem Rho Ophiuchi





Nuvens de fumaça e jovens estrelas brilham em ondas infravermelhas nesta foto captada pelo observatório espacial WISE, da Agência Espacial Norte Americana (NASA). Esta tela cósmica mostra uma região onde estrelas se formam, parte do complexo Rho Ophiuchi, ao sul da constelação Ophiuchus.
Depois de formar uma larga nuvem fria de moléculas de gás hidrogênio, as estrelas aquecem a poeira de seu entorno e produzem aquele brilho. Estrelas em processo de formação, chamadas objetos estelares jovens (OEJs), estão fixadas na nébula rosa vista na foto, mas estão escondidas dos olhos de telescópios ópticos. Uma exploração realizada com luzes infravermelhas detectou jovens estrelas cuja idade é estimada em 300 mil anos. Elas são bebês se comparadas ao nosso Sol e seus 5 bilhões de anos. [NASA]

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Fotos de satélite mostram galáxias interagindo entre si








As estrelas cintilantes em primeiro plano nesse retrato nítido cósmico estão bem dentro da nossa própria Via Láctea. As duas galáxias atraentes estão situados muito além da Via Láctea, a uma distância de mais de 300 milhões de anos-luz. Sua aparência é distorcida devido às marés gravitacionais já que o par de galáxias realiza movimentos de encontros uma frente à outra. Catalogadas como Arp 273 (e também como UGC 1810), as galáxias parecem peculiares, mas cientistas perceberam que galáxias que se interagem são relativamente comuns no universo.
Na verdade, a grande espiral da Galáxia de Andrômeda é conhecida por se localizar a 2 milhões de anos-luz de distância e estar se aproximando da Via Láctea. Arp 273 pode ser um modelo de como seria o encontro entre estas galáxias num futuro (muito) distante. Repetidos encontros de galáxia em um espaço de tempo cósmico pode resultar na fusão em uma única galáxia de estrelas. A partir da nossa perspectiva, os núcleos brilhantes das galáxias Arp 273 estão separados por apenas um pouco mais de 100 mil anos-luz. O lançamento desta deslumbrante imagem comemora o 21 º aniversário do Telescópio Espacial Hubble em órbita. [Nasa

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Astrônomos flagram duas estrelas se fundindo



Pela primeira vez, cientistas foram capazes de observar diretamente a fusão de duas estrelas vizinhas com o objetivo de formar apenas uma. Especialistas sugerem que há décadas que tais estrelas – que giram tão próximos uma das outras que as suas camadas exteriores realmente se tocam – estão nesse processo de “mistura”. O novo trabalho de Romuald Tylenda e colaboradores, do Centro Astronômico Nicolaus Copernicus, em Torun, na Polônia, pegou as estrelas no flagra.
O relato dos investigadores de terem pego as estrelas do ato “não é apenas plausível, é convincente”, opina Robert Williams, do Instituto Científico Telescópio Espacial, de Baltimore, Estados Unidos, que não esteve envolvido no estudo. Os resultados, que será publicado na próxima edição da revista internacional “Astronomia e Astrofísica”, complementa informações a trabalhos anteriores que tentam compreender a natureza do par de estrelas, conhecidas como V1309 Scorpii.A mais recente descoberta veio após um golpe de sorte: Tylenda percebeu que o telescópio do Experimento de Lentes Ópticas Gravitacionais da Universidade de Varsóvia – um projeto que busca encontrar matéria escura desde meados dos anos 1990 – apontava para a região da V1309 Sco no céu por anos. Depois de mais de 2 mil observações feitas entre os anos de 2002 e 2010, ele e seus colegas descobriram variações de luz que sugerem que a V1309 Sco foi originalmente uma estrela binária de contato, um par de estrelas que circulam e se tocam a cada 1,4 dias. Com o tempo, essa variação periódica foi ficando cada vez menor à medida em que as camadas das estrelas foram se unindo e criaram um casulo abrangendo ambas as órbitas das estrelas.
Nesse ponto, o objeto ficou cada vez mais brilhante. A intensidade de sua luz dobrava a cada 19 dias até o final de agosto de 2008, quando atingiu seu ápice luminoso por 10 dias. A explosão final da V1309 Sco ocorreu naquele mês, quando os núcleos das estrelas finalmente foram mesclados e a energia combinada irrompeu para fora. Tornou-se 10 mil vezes mais brilhante que sua luminosidade original e mais de 30 mil vezes mais brilhante que o sol e então rapidamente perdeu o brilho e, ao longo, de alguns meses voltou à sua luminosidade original.
A melhor explicação para essas variações é a fusão de um sistema binário de contato, segundo Tylenda e seus colegas.
Enquanto o objeto resultante deve ser uma estrela – embora com uma estrutura interna estranha e com uma rápida rotação -, o material expelildo durante a fusão dos corpos celestes bloqueia quase por completo a visão da V1309 Scopii. Por isso, os astrônomos ainda não podem ver como a nova estrela se parece. Os astrônomos já solicitaram mais tempo no telescópio espacial Hubble para observar o objeto, conta Williams. “Entretanto, pode levar anos até que o disco de material diverso se dissipe”, nota Stefan Kimeswenger, cientista da Universidade de Innsbruck, Áustria.

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Confira uma nova foto do centro de nossa galáxia






O centro da Via Láctea é difícil de ver no espectro normal de luzes, isso porque a poeira espacial bloqueia a nossa visão. Mas a visão infravermelha do telescópio Spitzer pode penetrar pela poeira e tirar fotos do centro da nossa galáxia.
Segundo a Nasa, a paisagem que vemos na foto acima é imensa:  horizontalmente, tem 2.400 anos luz e, verticalmente, 1.360 anos luz.
A parte mais brilhante é o aglomerado de estrelas central, que fica a cerca de 26 mil anos luz da Terra. As áreas verdes e vermelhas são de poeira espacial, associadas com regiões de formação de estrelas.
O centro representa um grande conjunto estrelas relativamente próximas orbitando um buraco negro supermassivo, mas ele está tão distante que a luz toda se funde, formando uma única imagem. [PopSci]


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Hubble fotografa estrelas recém-nascidas na “irmã mais nova” da Nebulosa de Órion


Nem sempre é fácil ser o irmão mais novo, mas após sair da sombra de seu irmão maior – a Nebulosa de Orion (Messier 42) – Messier 43 tem finalmente sua chance de brilhar. A  recém-lançada imagem do telescópio Hubble mostra M43 fazendo o que os irmãos pequenos estão acostumados a fazer: imitar o seu irmão maior. Ambas as regiões estão produzindo estrelas bebê.
Ambos M42 e M43 são parte do maior complexo de nuvens moleculares chamado Orion que, a “apenas” 1.400 anos-luz de distância da Terra, é uma região bem documentadas do cosmos e um dos viveiros de estrelas massivas mais próximos da Terra. Estrelas jovens e muito quentes brilham. Elas enviam poderosos ventos solares ao exterior, o que formam belos redemoinhos de poeira e gás – como é possível observar na foto.
M43 é uma área menos estudada do complexo de Orion, separado da bem documentada Nebulosa de Órion por uma faixa estreita e escura de poeira. A imagem em particular é um composto de imagens que o Hubble capturou usando filtros amarelos e infravermelhos

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Você já ouviu falar em uma estrela anã marrom?







Em astronomia, quando um corpo celestial tem a composição como a de uma estrela, mas tem massa entre a de um planeta gigante e a de uma estrela pequenina. Ele é chamado de Anã Marrom. Este corpo é muito pequeno para iniciar reações nucleares pela qual as estrelas brilham, então, brilha no infravermelho. São conhecidas também como “estrelas falhadas”. Imagina-se que elas também sejam incrivelmente quentes.
Como as estrelas maiores, as anãs são resultado do colapso de nuvens de gás, mas elas não são grandes o suficiente para manter reações nucleares. Ao invés disso, elas brilham vermelho por causa do calor da sua formação, depois esmorecem. Mesmo assim, as anãs menos quentes já conhecidas poderiam “assar” aventureiros do espaço que se aproximassem.
Contudo, cientistas da Universidade da Pensilvânia detectaram, por meio de um telescópio da NASA, o brilho do que parece ser uma anã marrom com temperatura de 30°C. O objeto espacial gira em torno de uma estrela localizada a 63 anos-luz da Terra e tem massa sete vezes maior que a de Júpiter. Com esta massa, ele seria considerado um planeta. Mas os planetas são discos de gás e poeira que permanecem em torno de estrelas recentemente formadas e os cientistas dizem que este corpo, denominado WD 0806-661 B, está muito longe da estrela (quase 2500 vezes a distância da Terra para o Sol), então, chamá-lo de planeta acabou sendo descartado.
O WD 0806-661 B é mais quente que Júpiter, que chega a temperatura de – 149°C, mas mais frio que as anãs marrons conhecidas, é uma incógnita para os pesquisadores


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Algumas galáxias engolem outras







Estrelas, como um conjunto, orbitam em certo sentido ao redor do “coração” de sua galáxia. Há vários anos os cientistas observam que existem, aqui e ali, algumas estrelas que orbitavam em sentido contrário ao da maioria, mas nunca houve a certeza do motivo. Na última semana, astrônomos da Universidade de Tenerife (Ilhas Canárias, Espanha) fizeram uma descoberta que parece solucionar esse mistério.
Liderados pelo cientista Kaj Kolja Kleinberg, eles observaram uma galáxia chamada NGC 1700, localizada a cerca de 160 anos-luz do Planeta Terra. Tal galáxia apresentava estas características: continha estrelas que orbitavam no sentido oposto ao das demais. Através dos espectros de luz, notaram que as estrelas próximas ao centro da galáxia são mais jovens do que as periféricas.
Isso os fez reforçar o que já era a teoria dominante, embora não houvesse provas: algumas galáxias “engolem” as outras. Isso explica porque havia estrelas mais jovens que outras na mesma galáxia; as que orbitam em sentido contrário são remanescentes da galáxia que foi engolida pela dominante.
É por esse motivo, como explicam os cientistas, que as estrelas que orbitam na direção “certa” (a periférica, da galáxia dominante) possuem elementos mais pesados: é porque são mais jovens. As antigas possuem atualmente apenas uma fração dos elementos das novas.

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As maiores coisas do Universo






Sim, Júpiter é o maior planeta do nosso sistema solar. Mas conhecemos um gigante ainda maior, o TrES-4, que foi descoberto em 2006, a 1500 anos-luz da Terra. Com um diâmetro 1,8 vezes maior do que Júpiter ele é o maior planeta que encontramos até hoje (não duvidamos que existe algo ainda maior por aí). Um fato estranho é que o TrES-4 é muito leve para seu tamanho – mesmo sendo maior, tem apenas 88% da massa de Júpiter, com uma densidade de 0,2 gramas por centímetro cúbico (menos que a densidade de uma rolha, de forma proporcional). Na foto a comparação entre Júpiter e o TrES-4


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